quinta-feira, 6 de agosto de 2009

É simples...

Cara leitor,


Peço-lhe desculpa pela minha ausência! É difícil, como já referi em posts anteriores, encontrar algo para escrever que lhe seja intressante, não que isso me importe pois sei-lo bem que muitas vezes não o é. Estou de férias, caro leitor, e isso também justifica (em certa parte) a minha ausência.
Este ano decidi vir para o campo. É curioso ver a diferença de mentalidades do campo para a cidade. Há muitas coisas que as pessoas do campo não entendem, como maneiras de vestir, tatuagens, etc. Mas, em termos de simpatia o campo é sem sombras de dúvidas, o melhor local para se conhecer gente simples e aprender com estes. A simplicidade não nasce connosco, adquire-se com o tempo. Na cidade muitas das vezes as pessoas usam a vida urbana como justificação para a falta de paciência para com os outros e a falta de tempo que não dispõem aos que lhes são queridos. Nós, os da cidade, quando chegamos a um meio como o meio rural, damos um ar de superiores,mas, seremos assim mais felizes? A resposta é não caro leitor. A vida que levamos quer seja na cidade ou no campo nunca é fácil. Nunca se justifica os males da vida pelo sítio em que vivemos, senão como explica que o seu vizinho seja feliz e você não? às vezes o que se procura está errado. Ao vir para aqui e ao observar percebo que a amizade é valorizada e que ninguém está realmente só nestas paragens. Na cidade é fácil sentirmos-nos sós, afinal o modelo urbano é todo ele feito para que a interacção ocorra só em certos locais. No campo não é assim. A maneira mais simples para se viver, seja onde for, é termos o chamdo me time, ou seja, durante o dia tire uns minutos para si, reflicta sobre si mesmo/a, pense onde está e onde quer chegar, pense em SI, não nos que o/a rodeiam. Este é o modo simples de viver, parar para reflectir sobre nós mesmo e pensar onde estamos e onde chegámos. As pessoas do campo fazem-no, por isso mesmo sorriem aos seus conhecidos e vivem descansadamente apesar do trabalho árduo. Têm tempo para si, é esse o segredo da natureza.



Devo-lhe tudo a si, até breve caro leitor,


Dulce Meireles